Aliados de Jair Bolsonaro (PL) acusam o candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, de “oportunismo político” pela tentativa de comparar a cadeirada que levou de José Luiz Datena (PSDB), no debate da TV Cultura neste domingo (15), à facada sofrida pelo ex-presidente durante campanha de 2018.
Logo após a agressão, Marçal publicou em suas redes sociais um vídeo com uma montagem mostrando o momento em que Datena o atinge com uma cadeira, quando Bolsonaro foi é atacado por Adélio Bispo em 2018 e também quando o ex-presidente americano Donald Trump ser alvejado por tiros durante um comício em julho deste ano.
“É inadmissível fazer a comparação com a facada que o presidente foi vítima, que deixou sequelas até hoje. É oportunismo politico. A população não perdoa”, disse o advogado e ex-secretário especial de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten. À CNN, o pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, classificou a comparação com um “deboche”.
“Isso é uma afronta, é um deboche. Bolsonaro tomou uma facada, Donald Trump tomou um tiro, tentativa de assassinato, ele (Marçal) provoca o cara, desequilibra o cara emocionalmente com acusações graves e infundadas, o cara perde a cabeça e erra. Não vou apoiar a violência com nada, agora, e a violência verbal? Você sabia que grande parte das vezes a violência verbal é pior do que a física?”. disse Malafaia.
O pastor, que tem feito um enfrentamento a Pablo Marçal, disse que o empresário e infuenciador fez um “jogo milimetricamente planejado””Donald Trump e Bolsonaro não provocaram a família dos seus agressores, como Pablo Marçal fez com o Datena e sua família. Repito, repudio a atitude do Datena, mas repudio o jogo milimetricamente planejado por Marçal. Ele não fez isso agora, ele já vem há dias tentando ver se alguém perde o equilíbrio para fazer uma bobagem”, disse.